5 de mai. de 2011

Ternura Infinda...





No quadro a boca de minha mãe  não sorri...

silente, tampouco me chama

de mistério se vestiu toda sua expressão.

Mas seu olhar

de ternura e de paixão me contempla penetrante,

como se eu fosse de cristal...

como se eu fosse transparente...

e eu fico pensando,

nesta noite  tardia,

que o retrato não mente:

ela sempre me olhou assim,

eu é que não percebia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário