29 de jan. de 2010

Migalhas


Sinto muito mas não vou medir palavras
Não se assuste com as verdades que eu disser
Quem não percebeu a dor do meu silêncio
Não conhece o coração que sabe amar
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Quem começa um caminho pelo fim
Perde a glória do aplauso na chegada
Como pode alguém querer cuidar de mim
Se de afeto esse alguém não entende nada
Eu não quero mais ser da sua vida
Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas do seu amor
Não foi esse o mundo que você me prometeu
Que mundo tão sem graça
Mais confuso do que o meu
Não adianta nem tentar maquiar antigas falhas
Se todo o amor que você tem pra me oferecer são migalhas

Tudo é Amor

Vida - É o Amor existencial.
Razão - É o Amor que pondera.
Estudo - É o Amor que analisa.
Ciência - É o Amor que investiga.
Filosofia - É o Amor que pensa.
Religião - É o Amor que busca Deus.
Verdade - É o Amor que se eterniza.
Ideal - É o Amor que se eleva.
Fé - É o Amor que se transcende.
Esperança - É o Amor que sonha.
Caridade - É o Amor que auxilia.
Fraternidade - É o Amor que se expande.
Sacrifício - É o Amor que se esforça.
Renúncia - É o Amor que se depura.
Simpatia - É o Amor que sorri.
Altruísmo - É o Amor que se engrandece.
Trabalho - É o Amor que constrói.
Indiferença - É o Amor que se esconde.
Desespero - É o Amor que se desgoverna.
Paixão - É o Amor que se desequilibra.
Ciúme - É o Amor que se desvaira.
Egoísmo - É o Amor que se animaliza.
Orgulho - É o Amor que enlouquece.
Sensualismo - É o Amor que se envenena.
Vaidade - É o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

André Luiz -- Francisco Cândido Xavier

22 de jan. de 2010

AutoBiografia em 5 Atos

Ando pela rua.
m buraco profundo no meio do caminho
eu caio la dentro
estou perdido e sem esperança
não foi culpa minha
após uma eternidade consigo sair

Ando na mesma rua
um buraco profundo no passeio
eu finjo que não vi
eu caio de novo la dentro,
não acredito que estou la novamente
mas não foi culpa minha
após muito tempo consigo sair.

Ando na mesma rua
um profundo buraco no passeio
eu contorno o buraco

Ando em outra rua

15 de jan. de 2010

15/01/2010 - 18:00

Hoje pensei num monte de coisas pra escrever aqui...
Mas, nao tive vontade escrever nada que estivesse pronto.
E estou aqui, escrevendo o que vem no meu pensamento...
O dia hoje ta estranho... parece que falta alguma coisa e ao mesmo
tempo nada..
Acho que to sentindo falta de mim mesmo...
De encontrar em mim, um pouco do que espero,
Nao quero respostas prontas, quero a espontaneidade dos momentos...
Quero o retorno do abraço que emprestei naquele seu momento de dor,
quero devolver as lagrimas que molharam meus ombros, e agora nem um
lenço encontro pra secar as minhas.
Quero ouvir o som inesperado do bom dia, sem nenhuma intenção...
quero apenas sentir, sem explicação, calar sem inquietação...
chorar por emoção...
Quero encontrar o calor do meu corpo que sedi, quando mais precisei...
quero me encontrar no amor que dei, e perdi na ilusao que um dia
poderia ser diferente...
Quero que a chuva que bate na minha janela, lave a minha alma,
desbote a minha pele manchada de tanto esperar o que nunca veio.
Quero andar sem rumo e encontrar numa rua qualquer, num canto qualquer
a razão pra nunca mais me sentir só.
Ainda chove la fora... e aqui dentro ainda continua tudo iqual...

150110 - 18:00

7 de jan. de 2010

A vida me ensinou

"A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, Sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam
ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba,
sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi,
e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenho que lapidar,
lhe dando forma da maneira que eu escolher."


Charles Chaplin

Soneto de Fidelidade ( Vinicius de Moraes )

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

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When You're Gone


I always needed time on my own
I never thought I'd, need you there when I cried
And the days feel like years when I'm alone
And the bed where you lie is made up on your side
When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now
When you're gone the pieces of my heart are missing you
When you're gone the face I came to know is missing too
When you're gone the words I need to hear
to always get me through the day
And make it ok
I miss you
I've never felt this way before
Everything that I do, reminds me of you
And the clothes you left, they lie on the floor
And they smell just like you, I love the things that you do
When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now
When you're gone the pieces of my heart are missing you
When you're gone the face I came to know is missing too
When you're gone the words I need to hear
to always get me through the day
And make it ok
I miss you
We were made for each other
out here forever
I know we were
All I ever wanted was for you to know
Everything I do I give my heart and soul
I can hardly breathe I need to feel you here with me
When you're gone the pieces of my heart are missing you
When you're gone the face I came to know is missing too
When you're gone the the words I need to hearwill always get me through the day
And make it ok
I miss you

Avril Lavigne

QUASE - ( Repostado, vale a pena ler de novo )


Pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase!
É o quase que me incomoda, que me entristece...
É que ele traz Tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades Que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Muitas vezes eu me pergunto o que leva a gente a escolher uma vida morna.
Ou melhor: Não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor.
Está estampada na distância e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia" quase sussurrados.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
Os dias seriam nublados
e o arco-íris teria tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma.
Apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão.
Pros fracassos, chance.
Pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, Que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando... Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando ...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu.


Luis Fernando Verissimo

5 de jan. de 2010

Por um encontro.

E mais um ano começa...
E com ele a esperança de dias melhores que queremos sempre.
período em que somamos as coisas boas que aconteceram em nossas vidas,
e projetamos o que queremos que aconteça...
A boa surpresa no inicio desta nova etapa,
é que me reforça a certeza de que tudo pode ser melhor...
que existem momentos mágicos
e pessoas com um encantamento mágico
que transcende a nossa capacidade de predizer ou imaginar o que poderia ter sido.
e nesses momentos e nessas pessoas,
reluz a inspiração de buscar no profundo do olhar,
o encantamento necessário para fazer as noites mais brilhantes e os dias mais coloridos.
Buscar no silencio a resposta que explique a natureza perfeita que brota entre as pedras,
ou entender o sentido das energias que se cruzam sem nenhuma explicação
rebusca no prazer de viver, a essência das melhores companhias,
e do improvável nasce a beleza que surpreende,
que fascina na presença sublime do ser especial,
preenchendo a metade vazia de uma folha a espera da palavra perfeita que traduza o quanto de luz tem seu olhar
se pudesse escolher um presente pra ofertar...
levaria ate seus sonhos o meu sentimento de paz,
deixaria a luz do meu pensamento e um pouco do meu carinho pra iluminar seus passos
e quanto transbordasse em si os prazeres de tudo aquilo que sonhares, te encontraria num abraço, acariciando lentamente num leve suspiro em meu calor, tudo aquilo que em seus sonhos puderem nos encontrar.


4 de jan. de 2010

Poema Incabado.

Hoje não quero um verso banal
Quero um poema que afugente o mal.
E que livre da métrica que mutila
Ou da cruel rima que cerceia,
Tenha a leveza dos passarinhos,
A liberdade do zíngaro,
E que trilhe os incertos caminhos por onde o andarilho vagueia...

Quero roubá-lo das curvas sensuais
Do morena de pés descalços,
Embebe-lo na essência da mata, na gota do orvalho,
No sorriso da criança,
No fulgor do crepúsculo.

Terá a cadencia do choro do homem
No guarto escuro
Será ungido com o olor da mulher que,
Na minha adolescência, me ensinou a fazer amor.
Envolvera a emotividade do reencontro e terá o gosto amargo do adeus...

Quero-o assim volúvel,
Meio puro, meio vagabundo...
Quero o também inacabado.
Refletindo a fantasia do cego e o sonho
Do presidiário da masmorra,
Que encerre o fascínio da tela do ponto incompreendido
E que traduza os desejos do louco da muralha intransponível