24 de fev. de 2010

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Algumas pessoas entram em nossa vida e vão embora quase ao mesmo instante.
outras permanecem e produzem tal impressão sobre nossa alma e coração que somos mudados para sempre.
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18 de fev. de 2010

Amor, invasivo Amor...

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O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.
O amor comeu meus cartões de visita.
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas.
O amor comeu metros e metros de gravatas.
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus.
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas.
Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X.
Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia.
Comeu em meus livros de prosa as citações em verso.
Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso:
pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete.
Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios:
meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa.
Bebeu a água dos copos e das quartinhas.
Comeu o pão de propósito escondido.
Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.
O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras.
Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade.
Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré.
Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia.
Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas.
Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam.
Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta.
Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra.
Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.


Facundo Cabral
Da grande pessoa
Milla.




COMO SE MEDE UMA PESSOA

Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:
será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho

Resposta do que voce me fez...

O vento me chama...
E no meu tempo me envolvo num sopro macio que acaricia minha pele.
Não sei se sonho embalado pelos seus carinhos ou se volto ao jardim e reviro as flores mortas pisadas pela sua insensatez.
Quem somos?
Perguntam meus olhos volvendo as pétalas vermelhas destroçadas que você deixou...
Somos o pó da estrada que restou nas sandálias batidas, jogadas na soleira da porta onde ninguém mais entrou.
Somos o resto do vinho amargo, salgado pelas lagrimas que de mim você fez rolar.
Somos a inquietude das palavras vazias, lançadas ao vento que agora sinto jogadas na minha pele.
Se esse vento me perguntar o que sinto:
Sinto o choro mudo da dor...
O pulsar maldito do peito embalado por aquela canção que tocou quando a porta se abriu e você se foi.
Amanha se esse mesmo vento me chamar...
Juntarei as flores mortas,
Abrirei as portas de minha casa,
Calçarei as sandálias empoeiradas,
Jogarei o vinho na chuva,
E a passos lentos...
Te levarei como presente todo o vazio que você aqui deixou.
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Anonimo.

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Hoje se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa o ar.
Se fizer sol, aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume.
Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra plantar sementes, rega-las e aguardar a floração.
Mas, verdadeiramente, a única fonte de felicidade esta dentro de nos mesmos e deve ser repartida.
Repartir as alegrias e como espalhar perfume sobre os outros.
Sempre algumas gotas caem sobre nos.
Quando partilhada, a alegria aumenta...
Hoje não arruem desculpas. Seja feliz!
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13 de fev. de 2010


Qual é a razão do mais forte desejo?

Algo passageiro, ou algo que não ira adormecer...

Qual a razão dos sonhos,

se todos eles são recheados de loucos desejos.

Qual a razão da união,

se não completar a alma

e fazer do coração o confronto entre ser carente.

Qual o destino desses fascinantes olhos,

desse olhar que me conduz e me deixa sem reações...

O que é o errado

se apenas realizo os meus desejos.

O que é o beijo se não a razão de desejar

e enlouquecer os sentidos.

O que é a carência,

Se o coração pode voar nos desejos

e se aventurar nos sonhos.

Um risco que o coração corre,

que olhares fazem delirar em fortes desejos.

11 de fev. de 2010

Ela e o Tempo...

Por mais que o tempo fosse um alivio para suas dores de cotovelo,
ela continuava remoendo algo do passado.
Algo tão claro, que não dava para disfarçar seu sorriso torto,
meio de canto, meio santo.
Talvez um sorriso que fora escondido por tanto tempo.
Faltava-lhe um pouco de loucura e coragem para tornar real aquilo que ela desejava.
Ela tentava desvendar ruídos de alegria dor e satisfação.
Havia algo em seus pensamentos maldosos, ora tão doces.
Uma verdadeira desordem em sua mente tão obscura, um alento talvez, um desejo.
Uma recordação, um pedido, um universo perdido no tempo.
Ela procurava por todos os cantos e não encontrava nada.
Estava oca, definitivamente desequilibrada por dentro.
Guardou tudo tão escondido, que não era capaz de achar nada,
além de cacos de sua mísera inquietação.
Tudo tão vago, sem explicações, um verdadeiro caos de emoções.
Tão longe de si ela avistou uma peça fundamental para tudo o que sempre procurou.
Ele estava lá no fundo do seu armário,
esquecido, intacto e o tempo não passou para aquele caderninho de capa dura.
Parece que foi ontem, que ela o havia guardado com tanto cuidado.
Cuidou tanto para que não fosse encontrado, que o esqueceu ali por uns dez anos.
A sua memória saltitava alegremente tentando tocar aquele caderno.
Nele algumas frases, pedaços de um rascunho feito a mão.
Linhas escritas diariamente com afinco e letras desenhadas como se fosse uma canção...
Histórias marcadas por tinta e papelão.
Restos de amor, embalados com o coração.
Alguns versos. Algumas alegrias.
Um choro contido, uma risada aflita.
Um soluço. Frases infinitas Jogadas ao tempo.
Pedaços de sonhos, de amor e compaixão.
Linhas e desilusão...


Por uma identificação pessoal...
http://umlugaraosolpertodovento.blogspot.com/

10 de fev. de 2010

Impassível Diante do Dragão...

Há quanto tempo nos conhecemos? Sei la...Eu vinha, você ia...
foi um encontro comum, casual. Milhares já se encontraram assim,
depois eu comecei a sentir algo,talvez uma saudade sem razão, sei lá...
Não era tristeza, não era alegria, era uma indecisão de amar você,
e eu passava momentos, olhando para a frente, desligado, sem ver nada.
Engraçado! Olhava e não via! Estava absorto, parado, consumido por mim:
Uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava "Encucado""Encucado" com ausência que era presença.
E de repente, a interrogação indecisa foi evaporando, e eu vi dentro de mim que era amor.
Você estava enquadrada no que eu queria, desde o sorriso até as lágrimas.
Você era o sim diante do altar, você era a mão certa na escada incerta,
você era o horizonte nítido... o agasalho... Mas eu cometi um erro...
Não perguntei se eu também era tudo isso para você. E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrado no que você queria,
Eu era o não, não era sorriso, não era agasalho, não era nada....
Era um ser andante maravilhosamente invisível para você.
E de repente, a exclamação veio em "Closed"
E eu fiquei afirmando seus defeitos, Fiquei procurando tudo o que você fazia de errado,
e você não fazia nada. Fiquei torcendo para você me decepcionar.
Afundei-me como arqueólogo nas ruínas da sua imagem adorada,
E você permaneceu intacta.
Eu quis desmanchar a ilusão, quis vomitar um amor que me assentava bem,
E torci para você me decepcionar. Eu queria tanto sentir raiva de você, ódio!
No entanto, você se manteve a mesma,
Impassível diante do dragão no qual me transformei.
Então, me decepcionei comigo, porque não compensei o que queria com o que sentia.
E numa noite não muito longe, resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos, As lágrimas pingaram uma a uma,
e eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação!!!!
Neimar de Barros.

A Rua Dos Cataventos.

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!
Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mario Quintana


8 de fev. de 2010

Imagens Interessantes

















Voce sabia que...

A inteligência humana é capaz de atravessar difíceis fronteira, e no entanto, quase toda a humanidade anda se sentindo incapaz e estagnada nos portos das limitações?

Ninquém tem o direito de exigir um mundo melhor, se nada faz para melhorar a si mesmos?

Devemos ter cuidado com as palavras, pois as pessoas tem a tendência de não esquecer aquilo que jamais deveria ser lembrado?

A pior acusação não é aquela feita pelos outros, mas sim aquela que a própria consciência nos mostra, porque o que os outros dizem nem sempre é verdade?

Infelizmente , a maioria das pessoas tem uma facilidade tremenda para transformar pequenos problemas em grandes obstáculos?

As transformações começam em nossa vida justamente no dia em que nos propomos a nos transformar?

Mudar a nossa vida cada vez mais para melhor não é dever e muito menos obrigação dos outros?
Quando temos consciência dos nossos próprios erros estamos no caminho certo?

A única tarefa que não conseguimos realizar é justamente aquela que não queremos fazer?

Cada um traça seu caminho e fabrica seu destino?

Quem começa a fazer graça demais chega ao ponto de ter raiva do próprio riso?

O caminho da felicidade cabe a cada um de nos construir?

As pessoas que estão sempre encontrando motivos pra viver são sempre as mais alegres e felizes?

Nenhuma dor é tão longa e nenhuma tristeza tão sem fim que jamais venha a ser interminável?


Extraido do
Voce Sabia Que...
Rosalino X. de Souza.

Dogmática

A consciência do homem
Tão cheia de julgamentos,
Aplaude quanto condena,
Neuróticos erros nesses maus momentos
Um doutrinar inseguro,
No poço dos pensamentos,
As normas dos tratamentos
O jeito de se portar,
O medo dos preconceitos
Que capam direitos de se completar,
Um cadafalso maduro
Em cada praça e lugar,
Vivemos de acreditar
No transe das gerações,
A mesma nota maldita
Ou mesmo bendita das religiões,
E um povo mais inseguro
Escutando os tais sermões .
Zé Ramalho

5 de fev. de 2010

Ternura Infinda....

No quadro a boca de minha mãe não sorri...
silente, tampouco me chama
de mistério se vestiu toda sua expressão.
Mas seu olhar
de ternura e de paixão me contempla penetrante,
como se eu fosse de cristal...
como se eu fosse transparente...
e eu fico pensando,
nesta noite tardia,
que o retrato não mente:
ela sempre me olhou assim,
eu é que não percebia.

3 de fev. de 2010

O Abraço

Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos

Adaptado do texto "Venha daí um bom abraço!",Mais e Melhor, Maria José Costa Félix

Teste Interessante - vale a pena ver

http://amigos.mdig.com.br/index.php?itemid=1940

1 de fev. de 2010

Felicidade 1

O que buscamos incessantemente
Sentir, emocionar, suspirar
Lagrimas às vezes, recíprocos sentimentos,
Sentir arder no peito a paixão que cada um de nós tem.
E bem La no fundo do peito deixar florescer o amor
Esse puro sentimento que une todos os corações apaixonados
Isso dependera unicamente da gente
Terá que ser mutuo, espontâneo e só poderá ser se retribuição tiver
Ele não é visível a olho nu e quem o encontra é o coração
Nunca deixemos que a beleza aparente,
idade ou posição social nos engane
Para que possamos enxergar o nosso interior e obedecer a nossa intuição...
Assim poderemos nos surpreender com belezas jamais antes imaginadas
Amemos intensamente,
deixando coração se manifestar permitindo que o amor penetre e seja cultivado dia a dia.
Quero amar sempre!!!
E de cabelos brancos, rosto coberto de rugas,
corpo curvado pelo peso da idade
e de mãos dadas quero simplesmente envelhecer
Envolvida por um eterno amor.
Assim valera a pena ter vivido.
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.Uma lembranca
da amiga "" Mara """
Sempre com bons pensamentos
Deus a abençoe.

Felicidade



Meu pensamento

Não me responsabilizo pela sua tristeza,
mas em parte pela sua depressão...
Não fui buscar em você um amor espontâneo,
mas é obvio um pouco de carinho,
compreensão,
que não fosse momentâneo, mas indefinido.
Não quis ser poeta quando disse te gosto,
te quero,
apenas procurei ser mais significante do que passei a ser.
Não quis tirar nada de você,
alem da presença, dos bons momentos e neles procurei ser mais você pra que você estivesse sempre em mim.
E hoje distante a memória busca o seu perfume que se perde no ar
e acredito
que me será um tanto difícil esquecê-la momentaneamente.