30 de abr. de 2011

As coisas em ordem

Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.

Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.

Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.

E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos

e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.

A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são

(e não como queremos que elas sejam).

Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.

E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.

E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.

E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.

Dia do Trabalho

Só o trabalho constrói. Todo o conforto de que a humanidade goza hoje em dia é fruto do trabalho de muitas pessoas, através de várias gerações.


Todo trabalho honesto dignifica, por mais humilde que seja. Quem faz do trabalho o seu maior prazer da vida, vê que só tem a lucrar, pois além de manter-se com orgulho e honestidade, não tem vontade nem tempo para a ociosidade, que quase sempre leva a maus hábitos.



O Dia do Trabalho é essencialmente importante, porque é nessa data que lembramos o esforço humano para modificar a natureza e explorá-la para o progresso da humanidade.

Todas as pessoas, cada uma na sua profissão, são igualmente necessárias. A comunidade depende tanto de engenheiros e médicos quanto de pedreiros, padeiros e agricultores.

Dia da Pessoa

“ A controvérsia persiste quanto a datas especiais,
 Dia da Criança, do Índio, do Negro, da Mulher,
da Avó, do Médico e daí por diante.
Já que as datas existem, a gente pode tirar algum proveito disso:
não se aborrecer, não criticar, não ficar chato, mas usar para alguma coisa positiva.
 Digamos, para abraçar o pai para quem não se olhava direito fazia algum tempo,
telefonar para a avó, cuidar de seus preconceitos raciais,
arrumar o mal-estar com a sogra, sei lá.
Mesmo o Natal é objeto de rabugice, comercializado demais.
Ele não precisa ser um evento comercial, mas de reunião com pessoas queridas.
Novo ano pode ser de culpa ou revisão amarguradas dos propósitos impossíveis.
Pode ser só hora de pensar melhor no que se deseja, no que se gosta, no que se pode ou se poderia fazer de bom.

Enfim, cada um pode pintar e bordar em cima de datas estabelecidas,
para que não se tornem o avesso do que se pretendia que fossem, mas que nos deem alegria. Pois de alegria andamos carentes, no meio de tanta agitação.

Cirque de Solei - ALegria.- 2

26 de abr. de 2011

Estrada Nova...

Eu conheço o medo de ir embora

Não saber o que fazer com a mão

Gritar pro mundo e saber

Que o mundo não presta atenção

Eu conheço o medo de ir embora

Embora não pareça, a dor vai passar

Lembra se puder

Se não der, esqueça

De algum jeito vai passar

O sol já nasceu na estrada nova

E mesmo que eu impeça, ele vai brilhar

De algum jeito vai passar

Eu conheço o medo de ir embora

O futuro agarra a sua mão

Será que é o trem que passou

Ou passou quem fica na estação?

Eu conheço o medo de ir embora

E nada que interessa se pode guardar

Lembra se puder

Se não der esqueça

De algum jeito vai passar



oswaldo-montenegro

25 de abr. de 2011

E eu escrevi assim....

E eu escrevi assim...

Um monte de fragmentos de sensações e sentimentos muitas vezes sem explicação com gotas de sangue e lágrimas perdidas no vão da memória jogadas no vento das saudades e da desilusão.

Mas eu escrevi assim...

Num choque, num gesto, com sorrisos desbotados, olhando a chuva na janela e a vida que passava, e o botão de pausa da minha vida nunca funcionava. Ate que as luzes se apagaram, e as folhas brancas de meus dias foram manchadas com os sonhos e as alegrias contidas num espaço pequeno de um imenso coração que jogou fora tudo aquilo que não me servia mais

E eu escrevi assim...

Um pouco de sol, um pouco de chuva, um pouco de amor e um pouco de mim...

21 de abr. de 2011

Cristo Civico... 21/04

*
*
*
Tiradentes pode ter sido um mero bode expiatório no trágico desfecho da Conjuração Mineira.
Mas a decência com a qual se comportou ao longo do lento e tortuoso processo judicial e,
acima de tudo, a altivez com que enfrentou a morte, tornaram-no, no ato,
não apenas a maior figura do movimento, mas também um dos grandes heróis da história do Brasil. Enquanto a maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se maldizia
 -- Trocando acusações e blasfêmias diante dos jurados--,
Tiradentes manteve a dignidade, o senso de camaradagem e uma tranquilidade despojada que,
da mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e quase majestosa.
Embora, de início, tenha tentado negar a existência da conspiração, tão logo as acusações se tornaram evidentes,
Tiradentes tratou de atrair toda a culpa sobre si, praticamente se apresentando para o martírio ao proclamar responsabilidade exclusiva pelo movimento.
Ao saber que, além dele, outros conjurados tinham sido condenados à morte,
Tiradentes declarou: "Se dez vidas eu tivesse, dez vidas daria para salvá-los".

*
*
*

Folha  de São Paulo
Poder  - 210411

19 de abr. de 2011

Cirque de Solei - ALegria.

Meditaçao...

Cuidadosa desatou os sapatos em silêncio, tirou-os devagar, como se fosse a última vez que o fazia.

Pé ante pé saboreou o frio húmido das folhas mortas caídas no chão durante o Inverno.
Era Primavera, as árvores já exibiam folhagem verde, cheias de vida.
O perfume das flores deteve-a por momentos, penetrou-lhe as narinas, cansadas do fumo da cidade.
Tomou uma grande golfada de ar e continuou.
Os raios de sol rompiam a densa folhagem em todas as direções, avivavam-lhe o brilho dos cabelos brancos, que já se faziam notar. Os traços que aletoriamente lhe vincavam o rosto são histórias já vividas, dores sofridas, alegrias contidas, tristezas partilhadas.
Alheia a tudo continuava.
Olhos fixos, não se lhes percebe um só sentimento.
Não, já não era como outrora, não exteriorizava. Aprendera a amarga lição, guardar para si!
Sabia de antemão que estavam habituados a vê-la como ouvinte, não como narradora... para quê desiludi-los? Nunca tivera essa pretensão.
Na verdade já pouco interessava.
Ela própria sentia-se desiludida, só ainda não sabia se consigo se com os outros. Esta imensa confusão consumia-a. Preferia não pensar nisso por enquanto.
Continuava a caminhar, as ervas altas desgrenhadas atrasavam-lhe os passos pouco decididos, como se a quisessem segurar ali, onde não podia nem queria ficar.
Aquele ponto minúsculo de luz atraía-a.
Exausta quase desistira, conseguiu soltar algumas daquelas amarras e continuou.
O ponto minúsculo permanecia distante, mas a sua rara beleza não lhe deixava dúvidas. Era por ali o caminho. Para construir a tão desejada paz interior, tinha de  alcançar.
Meio entorpecida, olhou para tudo o que ficou para trás, para o caminho já percorrido. Não viu mais que uma densa névoa onde as formas mal se destrinçavam, não mais pertencia ali.
Voltou-se para a frente, lá estava ele o ponto minúsculo como que a chama-la, sentiu a luz que dele emanava.


Agora, confiante continuou a caminhar.

 
http://olhardentro.blogspot.com/

190411

.




.


" -Tudo tem seu apogeu e seu declínio...


É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!...

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço! "



Chico Xavier.
 
  .
 
 
.

11 de abr. de 2011

Tragedia de Realengo...

*
*
*

A tragédia de Realengo é algo tão insano que exige reflexão sobre a cobertura na forma de espetáculo que vemos na TV, nos portais da imprensa corporativa. A alma do negócio, no jornalismo televisivo, é falar e exibir. O silêncio, a reflexão, a sobriedade, derruba a audiência, quando no calor dos acontecimentos o telespectador, de boa-fé, busca respostas e explicações lógicas para algo tão insensato.


Por Helena Sthephanowitz, no blog Os Amigos do Presidente Lula

Mas qual o papel da mídia? Que mensagem deve passar, senão a verdade factual e os valores que interessam à própria sociedade para que isso não se repita? É claro que a informação factual é necessária. O que aconteceu, quando, onde, por que, e até informar como ajudar e como não atrapalhar os serviços de socorro.
*
*
*

A violencia nossa de cada dia....

(...) A violência é de todos e está em todos. Mesmo que o



Sistema judiciário contemporâneo acabe por racionalizar


Toda sede de vingança que escorre pelos poros do sistema


Social, parece ser impossível não ter que usar a violência


Quando se quer liquidá-la e é, exatamente, por isso que


Que ela é interminável.Tudo leva a crer que os humanos


Acabam engendrando crises sacrificais suplementares


Que exigem novas vítimas expiatórias para as quais se


Dirige todo capital e ódio e desconfiança que uma sociedade


determinada consegue por em movimento.
 
 
 
 
Renê Girard - A Violência e o Sagrado UNICAMP -1992)

10 de abr. de 2011

150411

Que eu continue com vontade de viver,



mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos,


uma lição difícil de ser aprendida.


Que eu permaneçacom vontade de ter grandes amigos,


mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,


eles vão indo embora de nossas vidas.


Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,


mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,


sentir,entender ou utilizar essa ajuda.


Que eu mantenha meu equilíbrio,


mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo


escurecem meus olhos.


Que eu realimente a minha garra,


mesmo sabendo que a derrota e a perdasão ingredientes


tão fortes quantoo sucesso e a alegria.


Que eu atenda sempre mais à minha intuição,


que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.


Que eu pratique mais o sentimento de justiça,


mesmo em meio à turbulência dos interesses.


Que eu manifeste amor por minha família,


mesmo sabendo que ela muitas vezes


me exige muito para manter sua harmonia.


E,acima de tudo...


Que eu lembre sempre que todos nós


fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,


criada por alguém bem superior a todos nós!


E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos


de alguns e,sim,nas pequenas parcelas cotidianas


de todos nós!

5 de abr. de 2011

Estrelas

Tudo Passa

.

.

"Havia um homem que costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM PASSA...então perguntaram à ele o por quê disso... ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos ruins, poder se lembrar de que eles iriam embora, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo. Mas essa placa também era pra lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que não deixasse tudo pra trás, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam de novo...E é exatamente disso que a vida é feita: MOMENTOS!


Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, pro nosso próprio aprendizado. Por algum motivo... Nunca esqueça do mais importante:

NADA É POR ACASO ! Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte da melhor forma possível.".
 
 
.