3 de out. de 2011

A Intensidade do Amor

Um casal de namorados estava em alta velocidade na estrada...

Menina: Amor, o que está acontecendo? Vai devagar!
Menino: Calma, amor. Só estou me divertindo!
Menina: Estou com medo! Vai devagar, por favor!
Menino: Não! É divertido!
Menina: Não é não! Por favor, está me assustando!
Menino: Então diz que você me ama.
Menina: Certo! Eu te amo!
Menino: Agora me dê um abraço.
A menina o abraça.
Menino: Você pode tirar meu capacete e colocar em você?
Menina: Mas, por quê?
Menino: Está me incomodando... Eu quero sentir este vento gostoso batendo no meu rosto.
A menina coloca o capacete.
No jornal do dia seguinte havia a seguinte notícia:

“Uma moto bate por causa de problemas no motor. Um casal de namorados estava nela, mas somente a menina sobreviveu.”

Me peguei pensando no amor...
Somos tão egoístas! Em uma proporção que nem nos damos conta e fazemos questão de dizer que não o somos.
Não falo somente dos atos egoístas mais alarmantes. Falo do chocolate que comemos escondido, do único assento vazio num ônibus que está lotado de pessoas com muitas bolsas ou de idosos, do restinho de coca-cola na geladeira que nem pensamos em dividir, do controle remoto e a final do Campeonato Carioca passando no mesmo horário do último episódio do seriado favorito da sua irmã, das vezes em que está morrendo de sono e um amigo precisa de você p/ ouvir suas histórias (sejam tristes, felizes ou coisas sem importância)...

Eu mesma, no fim de semana, atrapalhei uma conversa importantíssima para pedir a um amigo que matasse uma aranha imensa que não iria me deixar dormir por medo.

Pensamos tão mais em nós mesmos em situações tão pequenas... Imagine em uma situação da qual depende a nossa vida!



Aquele rapaz poderia contar para a namorada que havia percebido um defeito nos freios da moto, mas ele não queria deixá-la desesperada. Poderia até fingir que nada estava acontecendo e deixá-la morrer no bem conhecido estilo “antes ela do que eu”. Todavia, preferiu aproveitar aqueles poucos minutos que ainda teria junto da sua amada para sentir o seu abraço, ouvi-la dizer que o amava uma última vez... E, claro, poupando a vida da menina, pediu que pegasse o seu capacete e colocasse na cabeça dela, mesmo sabendo que, assim, iria morrer.

Felizes os que conseguem amar com tamanha intensidade!



E você? Daria este capacete a alguém?

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