
São como o inferno dentro de pupilas verdes esmeralda,
São avassaladoras vontades de sugar tudo o que avista,
São demônios de outros, são distúrbios curiosos, de raiva calada
– não, me enganei, dizem até demais.
Seus olhos me dão o medo que eu preciso para continuar próximo,
Eles não o obedecem, os poderes daquele olhar são muito mais
fortes do que ele mesmo.
Seu sorriso não combina com seus olhos, a uma diferença muito
grande entre lábios que são alegres e amáveis, e olhos devoradores,
como os de Capitu adultera, querendo afogar pobres inocentes em
um mar de ressaca e vida.
Olhos assassinos, matadores de corações lânguidos,
olhos que roubam e atiçam, provocam e se manifestam de maneira
subliminar. Olhos que amam discretamente, olhos que odeiam
incessantemente, olhos que martirizam sem remorso algum.
São aqueles olhos que me fazem ainda ter duvida de minha
partida... e ainda assim insistem em não amar ninquem.
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