Hoje não quero um verso banal
Quero um poema que afugente o mal.
E que livre da métrica que mutila
Ou da cruel rima que cerceia,
Tenha a leveza dos passarinhos,
A liberdade do zíngaro,
E que trilhe os incertos caminhos por onde o andarilho vagueia...
Quero roubá-lo das curvas sensuais
Do morena de pés descalços,
Embebe-lo na essência da mata, na gota do orvalho,
No sorriso da criança,
No fulgor do crepúsculo.
Terá a cadencia do choro do homem
No guarto escuro
Será ungido com o olor da mulher que,
Na minha adolescência, me ensinou a fazer amor.
Envolvera a emotividade do reencontro e terá o gosto amargo do adeus...
Quero-o assim volúvel,
Meio puro, meio vagabundo...
Quero o também inacabado.
Refletindo a fantasia do cego e o sonho
Do presidiário da masmorra,
Que encerre o fascínio da tela do ponto incompreendido
E que traduza os desejos do louco da muralha intransponível
Quero um poema que afugente o mal.
E que livre da métrica que mutila
Ou da cruel rima que cerceia,
Tenha a leveza dos passarinhos,
A liberdade do zíngaro,
E que trilhe os incertos caminhos por onde o andarilho vagueia...
Quero roubá-lo das curvas sensuais
Do morena de pés descalços,
Embebe-lo na essência da mata, na gota do orvalho,
No sorriso da criança,
No fulgor do crepúsculo.
Terá a cadencia do choro do homem
No guarto escuro
Será ungido com o olor da mulher que,
Na minha adolescência, me ensinou a fazer amor.
Envolvera a emotividade do reencontro e terá o gosto amargo do adeus...
Quero-o assim volúvel,
Meio puro, meio vagabundo...
Quero o também inacabado.
Refletindo a fantasia do cego e o sonho
Do presidiário da masmorra,
Que encerre o fascínio da tela do ponto incompreendido
E que traduza os desejos do louco da muralha intransponível
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