21 de jun. de 2011

Forjando a armadura....

Nego-me a submeter-me ao medo, que me tira a alegria de minha liberdade.
que não me  deixa arriscar nada.
que me torna pequeno e mesquinho.
que me amarra, que não me deixa ser direto e franco
que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre  pinta visões sombrias
No entanto não quero levantar barricas por medo do medo
eu quero viver, e não quero encerrar-me
não quero ser amigável por medo de ser sincero
quero pisar firme porque estou seguro e nao para encobrir o medo
e quando me calo, quero fazer por amor
e  não por temer as consequencias de minhas palavras
não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar
não quero filosofar por medo de que algo possa me atingir de perto
não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável
não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim
por medo de errar, não tornar-me inativo
não quero fugir de volta para  o velho, o inaceitável
por medo de não me sentir seguro no novo
não quero fazer-me de importante por temer que, do contrario, seria ignorado
por convicção e amor, quero fazer o que faço
e deixar de fazer o que devo fazer
do medo quero arrancar o domínio e da-lo ao amor
e quero crer no reino que existe em mim. 


http://www.amigosdapoesia.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário