30 de abr. de 2011

Dia da Pessoa

“ A controvérsia persiste quanto a datas especiais,
 Dia da Criança, do Índio, do Negro, da Mulher,
da Avó, do Médico e daí por diante.
Já que as datas existem, a gente pode tirar algum proveito disso:
não se aborrecer, não criticar, não ficar chato, mas usar para alguma coisa positiva.
 Digamos, para abraçar o pai para quem não se olhava direito fazia algum tempo,
telefonar para a avó, cuidar de seus preconceitos raciais,
arrumar o mal-estar com a sogra, sei lá.
Mesmo o Natal é objeto de rabugice, comercializado demais.
Ele não precisa ser um evento comercial, mas de reunião com pessoas queridas.
Novo ano pode ser de culpa ou revisão amarguradas dos propósitos impossíveis.
Pode ser só hora de pensar melhor no que se deseja, no que se gosta, no que se pode ou se poderia fazer de bom.

Enfim, cada um pode pintar e bordar em cima de datas estabelecidas,
para que não se tornem o avesso do que se pretendia que fossem, mas que nos deem alegria. Pois de alegria andamos carentes, no meio de tanta agitação.

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