1 de nov. de 2010

Delirio...

É somente meu o que eu sinto.
A ninguém mais cabe o que me passa.
Essa chama ardente que eu pressinto,
Não tens culpa tu se me perpassa.

É somente meu esse delírio,
Esse devaneio que não finda.
É da minha alçada esse martírio,
Esse amor que insiste em mim ainda.

É somente um último suspiro
De quem perseguiu o que não via,
De quem fez do nada sua caça.

É somente um sonho que retiro
Desse meu baú de fantasia
E que à realidade dou de graça.

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